Questões Frequentes

Wav ou Aiff. Mas mais importante do que o formato a enviar, é manter a mesma resolução da mistura (sem conversões de Sample Rate ou Bit Depth).

Deves identificá-los com os nomes correctos (finais e definitivos), sem abreviaturas ou títulos de trabalho.

Para dar início ao trabalho, é necessário que envies a seguinte informação: (Final e Definitiva)

• Nome do Álbum/EP
• Nome do Artista
• Alinhamento do Álbum/EP com os títulos finais e definitivos (com acentos e pontuação)
• Feat. ou Participações Especiais (por faixa, caso haja / caso não haja, ignora)
• Género Musical
• Autores da Letra e da Música (por faixa). Apenas caso queiras que venha mencionado no CD-Text
• Códigos ISRC das faixas (Caso não tenhas ainda, poderás fazer o pedido gratuitamente em https://portal.audiogest.pt)
• UPC ou Código de barras (caso esteja presente na capa do disco / caso não esteja, ignora)

Toda esta informação deverá ser enviada sem gralhas e devidamente verificada, pois a maior parte dela ficará visível para o consumidor, quando colocar o CD no leitor.

A edição de um disco em vinil, é um processo totalmente analógico e com muitas variáveis que influenciam a qualidade do resultado final.
A realização do corte de um disco de vinil tem as suas limitações e requisitos específicos, daí que os masters produzidos para CD ou para as plataformas digitais são muitas vezes incompatíveis com o corte de vinil.
O master em alta resolução (96Khz/24Bit) que irei realizar para o corte do teu vinil será diferente do master para digital, pois contemplará pormenores técnicos que facilitarão o trabalho do engenheiro de corte. Para além disso, eliminará também a possibilidade de recusa da realização do processo por parte da fábrica, o que acontece frequentemente quando se utiliza o master de CD ou digital para o corte de vinil.

A duração do áudio a ser colocado no disco de Vinil, é um dos factores mais importantes na qualidade final do som do teu disco. Daí que deverás ter em consideração esta limitação e alinhar as tuas faixas de forma a ir ao encontro deste requisito.
Apresento-te as durações de áudio, por cada lado do disco de Vinil, recomendadas pela maioria das fábricas com que trabalho:

VINIL 12” – 33 1/3 RPM

10 min / 12 min – Qualidade Excelente
12 min / 20 min – Qualidade Muito Boa
20 min / 22 min – Qualidade Boa
22 min / 24 min – Qualidade Aceitável
Superior a 24 min – Não Recomendado

VINIL 7” – 45 RPM

3 min / 3.30 min – Qualidade Excelente
3.30 min / 4 min – Qualidade Boa
4 min / 4.30 min – Qualidade Aceitável
Superior a 4.30 min – Não Recomendado

De salientar também que a qualidade final do áudio do vinil também dependerá muito do engenheiro que irá fazer o corte e da respectiva prensagem. Deves ser bastante criterioso na tua escolha e claro que podes contar com a minha experiência e conhecimento para te aconselhar.

Não existe nenhum nível ideal.
Certifica-te apenas de que os  picos mais altos da tua mistura não ultrapassam os -2 dbfs, ou que o nível global não está exageradamente baixo.

Sim.
Retira todo o processamento que tiveres no Master Buss. Isso inclui EQs, compressores, saturadores, limitadores, etc. Quanto mais processo aplicares no final, mais restrições vais impôr ao trabalho de masterização.
Mas pelo contrário, se estás a usar algo que é absolutamente essencial para o som da tua faixa, podes deixar ficar, desde que não influencie a dinâmica global.
A mistura deve soar bem só por si, não tentes corrigir erros de mistura no Master Buss.

Não.
Deixa silêncio no início e no final da faixa, mesmo que tenha ruídos indesejáveis. Deixar alguns segundos de silêncio no início, garante que acidentalmente não percas todo o ataque dos primeiros transientes. Deixar alguns segundos de silêncio no final, sem fazer fade out ou cortar o áudio, vai permitir que todas as caudas de reverberação morram naturalmente. A edição será efectuada na masterização.

Não.
Mantêm a mesma resolução da tua sessão mistura (Sample Rate & Bit Depth) quando fizeres o “Bounce” ou “Render” final, sem usar qualquer tipo de Dither. O Dither será aplicado na masterização.

Consoante as tuas necessidades, irás receber os seguintes formatos:

• DDPi Master de Produção de CDs
• Wav – 96Khz / 24Bit (Plataformas Digitais)
• Wav – 48Khz / 24Bit (Videoclips)
• Wav – 44.1Khz / 16Bit (Promoção Para Rádios, etc.)
• MP3 – 320 Kbps (Para o Telemóvel, ou Para Partilha Rápida)

Caso necessites de algum formato especial, informa-me previamente.

Claro que sim.
Basta que me envies a versão instrumental exactamente com o mesmo tamanho e com o início exactamente no mesmo sítio, para que não hajam custos adicionais.

Isso depende.
Pequenas alterações de equilibrios não influenciam o processamento.
Grandes alterações na imagem global da mistura, poderão levar a uma nova abordagem na Masterização. Neste caso haverá lugar a custos adicionais.

Claro que sim.
O importante é ficares contente com o Master. O bom senso prevalecerá sempre no número de revisões necessárias. Por vezes é mais eficaz voltar à mistura.

Sim.
Apesar de eu achar que a Masterização de Stems é um adiar do processo de mistura, não haverá qualquer problema em Masterizar desta forma.
De qualquer forma, recomendo que envies ficheiros stereo para Masterizar.

Cada caso é um caso.
Usarei o que melhor servir a tua música.
Mas posso garantir que tanto no domínio analógico como digital, terei as ferramentas certas e adequadas para elevar a tua música a um nível de qualidade superior.

DDP significa Disc Description Protocol, também conhecido como DDPi (DDP Image) ou DDP File Set. É um conjunto de ficheiros informáticos que permitem fazer o transporte do Master de Produção sem erros digitais de conversão. Uma vez que saem do estúdio, os ficheiros DDP não podem ser alterados, garantindo que cada CD produzido será uma réplica perfeita do Master. Actualmente é o formato padrão no envio do Master para as fábricas de duplicação de CDs de todo o mundo.
Normalmente os Estúdios de Masterização cobram um valor extra pelo Master em DDPi, mas eu incluo-o  sem custos adicionais, caso o teu projecto contemple o formato CD.

É preferível que não.
Vais estar a ouvir as tuas misturas num ambiente estranho, com uma escuta que não te é familiar e vais ficar com pouca noção da realidade. É sempre preferível ouvires e analisar a Masterização no teu espaço com a tua escuta habitual ou onde tens as tuas referências.
Depois de aprovares o Master final, terei todo o gosto em que venhas ao estúdio escutar o teu novo projecto na íntegra.